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Aluna do Nepuga realiza estudo comparativo de técnicas para tratamento de hiperidrose

A pós-graduanda em Biomedicina Estética Dra. Caroline Birkan Hubner do Nepuga (Núcleo de Estudos Dra. Ana Carolina Puga) realizou um estudo comparativo das técnicas de iontoforese e toxina botulínica para o tratamento de casos de hiperidrose (excesso de suor em determinadas partes do corpo). O estudo foi realizado como Trabalho de Conclusão de Curso para […]

A pós-graduanda em Biomedicina Estética Dra. Caroline Birkan Hubner do Nepuga (Núcleo de Estudos Dra. Ana Carolina Puga) realizou um estudo comparativo das técnicas de iontoforese e toxina botulínica para o tratamento de casos de hiperidrose (excesso de suor em determinadas partes do corpo). O estudo foi realizado como Trabalho de Conclusão de Curso para sua especialização na cidade de Curitiba.

Segundo a pesquisa, A hiperidrose pode ser definida como sudorese excessiva e incontrolável que ocorre na ausência de causa discernível, também é determinada como uma hiperfunção das glândulas sudoríparas.

A terapia física por iontoforese, apesar de ser pouco difundida, é uma técnica segura e eficaz para o tratamento da hiperidrose.

A iontoforese é uma corrente de baixa frequência, conhecida também como corrente contínua, a corrente galvânica. Em seu modo de iontoforese ela é utilizada para permeação de ativos, sendo eles cosméticos ou não, ou seja, para facilitar a entrada desses princípios ativos através da barreira espessa que é a pele, porém, seu elevado número de sessões para obtenção do controle da sudorese é apontado como fator limitante da técnica. Já a terapia com toxina botulínica também possuí indicação de tratamento para esse tipo de problema, por sua eficácia, especialmente em tratamentos localizados. A única desvantagem vem do alto custo das injeções.

A ação da iontoforese é conhecida como administração transdérmica de radicais químicos que recebem estímulos de corrente galvânica de baixa intensidade (corrente direta), portanto trata-se de uma terapia física, onde através da pele íntegra quando se estabelece um gradiente de potencial de corrente, íons fluem por caminhos de menor resistência. Alguns estudos demonstram a utilização da técnica de iontoforese adicionando ao ânodo, substancias anticolinérgica, como brometo de glicopirrônio, metilsulfato de poldina ou brometo de hexopirrônio. Os mesmos relatam efeitos aparentes mais rápidos e duradouros, contudo em razão dos efeitos adversos relatados (irritação de membranas da cavidade oral, dificuldade de acomodação, retenção urinária e/ou dor abdominal) essa obra recomenda que a utilização da iontoforese seja realizada puramente com água de torneira e sem a adição de agentes anticolinérgicos.

Qual tempo médio de uma sessão de iontoforese

Uma sessão de iontoforese deve possuir duração média de 10 a 20 minutos, a frequência das sessões variam de acordo com o grau de sudação do paciente, em alguns casos é necessário a realização diária, até ser atingido o nível para manutenção (uma vez por semana). Contudo normalmente o tratamento inicia com 3 ou 4 sessões por semana. Em casos de hiperidrose palmo-plantar, as mãos e os pés podem ser tratados simultaneamente. Atribui-se aos ânodos maior eficácia do que aos cátodos, consequentemente, a direção da corrente deve ser alternada durante a sessão.

Toxina botulínica e sua ação no tratamento da hiperidrose

A toxina botulínica tem a propriedade de inibir a liberação da Acetilcolina na junção neuromuscular, logo bloqueia a transmissão sináptica, consequentemente gera desnervação química e funcional, tanto nos músculos estriados e lisos, quanto nas terminações nervosas das glândulas sudoríparas. Tornando-se assim uma ferramenta eficaz no tratamento de áreas locais com hiperidrose, por ocasionar cessação temporária da transpiração.

Segundo a pesquisa, a utilização da toxina botulínica para o tratamento da hiperidrose envolve a aplicação de múltiplas injeções intradérmicas na área afetada. O teste do iodo amido deve ser realizado anteriormente às aplicações por servir de marcador preciso das glândulas hiperativas. As injeções devem ser espaçadas entre 1 e 2,5 centímetros de distancia, a agulha deve ser curta e fina (30G de 4mm, preferencialmente) as doses variam entre os produtos comerciais da toxina botulínica.

O estudo de Caroline concluiu que tanto a iontoforese como o uso da toxina botulínica para o tratamento da hiperidrose que afeta principalmente axilas, mãos e pés, são eficazes, pois diminuem o suor excessivo. Usando a iontoforese o estudo mostrou que os resultados estão cada vez mais eficientes e o método é isento de efeitos colaterais, mas é necessário um alto número de sessões para regular a hidrose, por isso essa técnica tem baixa adesão de pacientes.

A técnica parece ser a melhor escolha para o tratamento da hiperidrose na população pediátrica e nos pacientes que apresentam intolerância a injeções e a dor.

Já a terapêutica com toxina botulínica, apesar de se mostrar bastante eficaz em um espaço prolongado de tempo, apresenta ainda custo bastante elevado, fazendo desse, fator limitante. É particularmente útil no tratamento da hiperidrose focal, em especial nas axilas, na região plantar e inguinal. A aplicação da TB na região palmar, em razão da área de superfície, requer maiores doses do que nas aplicações axilares. A técnica de aplicação palmar requer atenção e cuidados especiais, pois alguns dos efeitos colaterais, como dor e fraqueza muscular são relevantes.

Os efeitos colaterais e as complicações da aplicação da toxina botulínica na hiperidrose são temporários e pouco frequentes. Apesar de ser um tratamento seguro, a técnica por muitos pacientes é considerada como dolorosa.

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Escrito por Assessoria de Imprensa | Blog Biomedicina Estética

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