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Morre renomado cirurgião plástico Ivo Pitanguy

Morreu neste sábado (6) aos 93 anos o cirurgião plástico Ivo Pitanguy. Ele sofreu uma parada cardíaca em casa, segundo informou sua assessoria. O funeral aconteceu no Memorial do Carmo ontem (7). Um dia antes o cirurgião empunhou a tocha olímpica em uma cadeira de rodas na Gávea, zona Sul do Rio de Janeiro. Pitanguy […]

Morreu neste sábado (6) aos 93 anos o cirurgião plástico Ivo Pitanguy.

Ele sofreu uma parada cardíaca em casa, segundo informou sua assessoria. O funeral aconteceu no Memorial do Carmo ontem (7).

Um dia antes o cirurgião empunhou a tocha olímpica em uma cadeira de rodas na Gávea, zona Sul do Rio de Janeiro.

Pitanguy é reconhecido mundialmente como uma das maiores autoridades em cirurgia plástica. Além da carreira médica, se destacou como escritor. Foi eleito imortal pela Academia Brasileira de Letras em 11 de outubro de 1990 e ocupava a cadeira 22.

Carreira cheia de lutas e conquistas para o cirurgião plástico

No final da década de 40, a cirurgia plástica ainda não era reconhecida como uma especialidade, e os jovens cirurgiões encontravam muita dificuldade em adquirir o conhecimento necessário para a prática da profissão. Os obstáculos motivaram Ivo Pitanguy a participar de um concurso do Instituteof Internacional Education. Contemplado com uma bolsa de estudos, partiu para Cincinatti, em Ohio (USA), na condição de cirurgião residente do Serviço do Professor John Longacre, no Bethesda Hospital.Na mesma época, frequentou a Mayo Clinic, em Minessota, e o serviço de cirurgia plástica do Dr. John Marquis Converse, em Nova York. De volta ao Brasil, e com a criação do 1º Serviço de Cirurgia de Mão na América do Sul após a temporada na América, Pitanguy foi imbuído pelo desejo de pôr em prática a experiência adquirida. Apesar das dificuldades estruturais encontradas no país, atuou na 19ª enfermaria como chefe do Serviço de Cirurgia da Santa Casa – o primeiro de cirurgia de mão em toda a América do Sul –, devolvendo dignidade e esperança a muitos pacientes carentes e vítimas de deformidades.

Quando voltou para o Brasil, Pitanguy percebeu que o exercício da cirurgia plástica ainda era incipiente no país. Trabalhou incansavelmente para tornar a especialidade mais conhecida e respeitada, atuando como chefe do Serviço de Queimaduras e de Cirurgia Reparadora do Hospital Souza Aguiar. Depois passou a chefiar o Serviço de Cirurgia Plástica e Reparadora da Santa Casa, ainda agregado à 19ª enfermaria.

Entre todas as suas lutas, sempre esteve engajado em distribuir conhecimento e levar o atendimento de cirurgia plástica aos menos favorecidos economicamente.

FONTE – Clínica Ivo Pitanguy

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