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Biomédica esteta dá detalhes de como administra a blefaroplastia sem cortes em sua clínica

Entrevistamos a Dra. Paula Jeziorski para saber em detalhes como ela realiza a blefaroplastia sem cortes e porque o procedimento é sucesso em sua clínica.
Leda Trevizoni
06 setembro, 2024

A blefaroplastia é uma alternativa invasiva bastante procurada para corrigir flacidez na região das pálpebras. Mas muitas das pessoas que sentem incômodo nesta região não têm indicação para realizar a cirurgia, ou mesmo não querem se submeter a um procedimento invasivo como este. Por isso, alternativas de blefaroplastia sem cortes oferecem soluções eficazes e muito satisfatórias.

Conversamos com a biomédica esteta Dra. Paula Jeziorski para entender melhor como a blefaroplastia sem cortes pode ser realizada, de acordo com a experiência do que ela realiza em sua clínica, garantindo excelentes resultados.

Confira a entrevista na íntegra:

Blog – Me conta como é este protocolo. Quais técnicas são utilizadas para esta finalidade?

Dra. Paula Jeziorski – Então, o protocolo de blefroplastia sem cortes é indicado quando a paciente tem um nível de flacidez ali na área do orbicular dos olhos, mas não uma flacidez muito intensa. Eu trabalho utilizando o aparelho de jato de plasma, ou eletrocautério.

Eu  trabalho com esse aparelho diretamente no local. Faço uma avaliação, vejo ali o nível da flacidez, avalio a pele, se a pele é muito fina ou não, para ver qual a intensidade que eu vou utilizar, qual a potência que eu vou utilizar do aparelho. E aí eu indico sessões mensais. 

Olhando assim, consigo identificar o número de sessões que é necessário. Mas em média eu gosto de fazer 10 sessões. O resultado é fantástico, a retração da pele é muito rápida e é muito boa. Realmente acontece.

A cauterização então é como se eu estivesse fazendo um pequeno queimadinho ali, para tirar aquela flacidez diminuir aquela pele, claro que consequentemente essa pessoa vai ter uma bioestimulação de colágeno, porque além de eu fazer essa retração, eu vou estar estimulando a pele a produzir colágeno no orbicular dos olhos.

Então, eu quase sempre faço a blefroplastia superior, e se a pessoa tem bolsas nos olhos ou flacidez embaixo, eu faço a inferior no outro dia, porque no pós-procedimento pode inchar um pouquinho.

Um procedimento de recuperação tranquila para o paciente

Mas o bom da blefroplastia sem cortes é que, totalmente diferente da cirurgia, você faz o procedimento e sua vida fica normal. Fica um pouquinho inchado ali, mas é por 24 horas. Não impede de trabalhar, de dirigir, é um inchaço controlado, entendeu? E ficam as casquinhas, porque como queima a região ali, ficam aquelas casquinhas por até 7 dias.

Eu prescrevo uma pomada para o paciente usar em casa, ela vai aplicar de 2 a 3 vezes ao dia por 7 dias. Uma pomada regeneradora, que vai ajudar na cicatrização. Dentro de 15 dias, [o paciente] vem para fazer um retorno, ver se ficou tudo ok. Eu avalio como está a retração da pele, e aí ele pode fazer outra sessão 30 dias depois da primeira vez.

Biomédica esteta dá detalhes de como administra a blefaroplastia sem cortes em sua clínica

É um tratamento um pouco demorado, mas ele tem um resultado fantástico, e o melhor ainda é que é sem cirurgias, sem modificar o olhar natural, porque o que os pacientes mais me falam aqui no consultório é isso, que quando a gente retira aquela pele, a gente perde o olhar natural. Entendeu? Às vezes pode ficar, mas na maior parte as pessoas não gostam, acham que fica muito artificial, puxa muito o olho.

E a blefaroplastia sem cortes não vai mudar em nada, a gente só vai trabalhar aquela pele que está com flacidez.

Blog – E por que você opta por utilizar o eletrocautério? Quais benefícios você percebe que ele tem se comparado a outras formas de tratamento, como o ultrassom microfocado, por exemplo?

Dra. Paula Jeziorski – Eu opto por utilizar o eletrocautéreo justamente porque eu acho que ele é considerado padrão ouro para a flacidez. Pelos resultados que eu já vi aqui em questão de flacidez, ele é padrão ouro. Ao meu ver, o eletrocautéreo trabalha muito bem e realmente acontece a retração de pele.

Trinta dias depois da primeira sessão, você começa a perceber o primeiro resultado. Eu vejo também, conforme a recuperação rápida, que não te impede de fazer nada. E, comparado ao ultrassom microfocado, por exemplo, eu vejo que ele é um resultado um pouco mais forte, digamos, porque ele pega mais na flacidez, ele pega mais na primeira camada da pele, entendeu?

Como a blefaroplastia sem cortes trata o foco do problema

E o ultrassom microfocado vai mais embaixo, entre a segunda e a terceira camada da pele. Então você demora mais para ter resultados visíveis em linhas finas e flacidez superficial. Porque a flacidez de pálpebras é muito superficial. Ela é uma pele muito fininha, que fica muito por cima. Esse tipo de pele, o ultrassom microfocado não vai conseguir dar um resultado legal, entendeu? Porque ele vai agir mais na profundidade.

Mas com o eletrocautéreo, eu faço aquela cauterização justamente no superficial, dentro do problema. Na flacidez, a gente faz um desenho ali, a gente observa onde é a flacidez, e a gente faz realmente ali. Então, a gente vai ter um bom resultado, um resultado mais rápido, e vamos ter uma diminuição daquela flacidez. Por isso, eu opto por utilizar o eletrocautéreo. Além de ser uma forma mais em conta. O ultrassom microfocado é bem mais caro que o eletrocautéreo também.

Blog – Pode falar um pouco sobre como é a procura por esse protocolo e a adesão de seus pacientes?

Dra. Paula Jeziorski – No geral, a procura é grande. Porque tem muitos pacientes que querem fugir da cirurgia na região dos olhos, eles acham que a cirurgia é um pouco mais invasiva, que fica muito inchado, que pode ficar artificial. Então as pessoas querem fugir da cirurgia.

Mas poucas pessoas sabem que existe a blefaroplastia sem cortes. E poucos profissionais têm capacidade de fazer este procedimento bem feito, e aí não tem resultado, não gosta. Acho que o profissional tem que saber fazer, ele tem que ser um profissional qualificado na área para fazer isso, e as pessoas têm grande interesse.

Reprodução: arquivo pessoal Dra. Paula Jeziorski

Às vezes elas têm um pouco de receio, porque não conhecem o procedimento, mas eu sempre agendo a avaliação antes, então a pessoa para fazer um procedimento comigo vem fazer a avaliação e eu explico, mostro foto de antes e depois, falo do processo, explico o aparelho e assim 90% das vezes elas já fecham no dia da avaliação para fazer o procedimento se eu tiver horário.

E para quase todas eu tento fechar o pacote. Por exemplo, se o resultado eu vou te entregar com 5 sessões ou com 10 sessões, eu tento vender o pacote. Às vezes é bem-vindo, às vezes não é bem-vindo. Quando não é bem-vindo, eu faço um valor por sessão. Um pouquinho mais caro que o pacote, mas eu faço fixo por sessão.

Através do relato de Dra. Paula, é possível ter uma noção de como o procedimento é uma alternativa excelente, tanto para os pacientes que buscam por resultados naturais de rejuvenescimento do entorno dos olhos, quanto para os profissionais da saúde estética que querem prospectar mais pacientes e fazer a própria clínica brilhar cada vez mais.

Leda Trevizoni
Editorial
Graduada em Comunicação Social com Habilitação Publicidade e Propaganda, Leda é uma das redatoras do time de marketing Nepuga | Fapuga. Escreve também para os blogs parceiros Biomedicina Estética, Enfermagem Estética, Farmácia Estética e Odontologia Estética.
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