
Jornalista há 10 anos, formada pela Unesp, com MBA em Marketing pela USP e especialização em SEO, escreve sobre Saúde Estética com clareza e precisão.
November 25, 2021
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O Ensino à Distância (EAD) na Pós em biomedicina estética tem sido cada vez mais rejeitado, porque mesmo que as pessoas se considerem ocupadas para as aulas presenciais, ainda assim o EAD não prepara devidamente o profissional para atuar no mercado da Saúde Estética. Pode até parecer uma boa ideia inicialmente, mas logo depois você percebe que as aulas práticas fazem falta e que fez um mau negócio.
Inclusive, para um biomédico atuar com Saúde Estética, ele precisa concluir sua pós em biomedicina estética com, no mínimo, 100 horas de aulas práticas comprovadas, de acordo com o artigo 4º da Resolução COFEN nº 529/2016, já atualizada pela Resolução COFEN nº 626/2020.
Tendo isso em vista, é primordial escolher uma pós-graduação que ofereça além das aulas teóricas, as vivências clínicas também. Até porque, mesmo que o biomédico já tenha habilidades e familiaridade com agulhas devido à sua atuação, realizar procedimentos injetáveis é algo bem diferente.
Pensando nisso, separamos os principais motivos sobre por que não fazer a pós EAD em biomedicina estética. Continue lendo e entenda!
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São muitas as desvantagens que uma especialização em EAD pode trazer, mas separamos neste artigo as quatro principais.
Visto a obrigatoriedade de, pelo menos, 100 horas comprovadas de aulas práticas junto com a pós em biomedicina estética, se o seu curso não oferecer as vivências clínicas, precisará comprar cursos livres à parte.
Por isso, caso você escolha realizar uma pós em biomedicina estética no formato EAD, fique ciente que terá que desembolsar mais dinheiro do que o previsto.
Dentro de uma pós em biomedicina estética completa (com aulas teóricas e práticas), você terá acesso e aprenderá todos os procedimentos estéticos minimamente invasivos que a sua categoria é autorizada pelo COFEN a realizar.
Como citado acima, caso sua pós-graduação não ofereça as vivências clínicas necessárias, além de desembolsar mais dinheiro comprando cursos livres práticos, o processo até ser habilitado como biomédico esteta tende a demorar mais que o previsto em uma especialização híbrida, que são 12 meses.
Uma vez que sua pós-graduação é em EAD, você perde o contato físico e a oportunidade de troca de conhecimento em tempo real. A sala de aula ultrapassa as barreiras de conteúdos práticos e teóricos, mas aquele ambiente também pode ser um lugar de interação e oportunidades profissionais.
Afinal, de uma conversa podem surgir parcerias, sociedades, indicações e muitas portas podem se abrir para alavancar sua carreira antes mesmo de se formar. E isso só é possível por meio de aulas presenciais e essa é mais uma das maiores desvantagens que a pós em EAD pode oferecer: a falta de comunicação e Network.
Carol Barros é graduada em biomedicina e optou por se especializar em Ozonioterapia no formato semipresencial. Ela aponta que dessa forma, com o modelo de ensino híbrido, é possível se organizar para acessar às aulas virtuais conforme o prazo estabelecido e ainda fazer isso em qualquer dia ou horário, lhe garantindo flexibilidade.
Entretanto, a biomédica ressalta a importância das aulas práticas em conjunto com as teóricas. “É possível ter o melhor dos dois mundos: a aula teórica virtual para acesso ininterrupto durante o curso e as aulas práticas para consolidar os conhecimentos assimilados”, comenta.
Inclusive, na instituição que ela escolheu para se especializar, as aulas práticas são agendadas previamente. “Dessa forma, posso ter mais tempo para me organizar e aproveitar plenamente essa atividade, que contribuirá para melhorar minha formação na disciplina.”
Já pensou em fazer sua pós em biomedicina estética? Conte-nos se esse artigo te ajudou a escolher a melhor opção!
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