
Jornalista há 10 anos, formada pela Unesp, com MBA em Marketing pela USP e especialização em SEO, escreve sobre Saúde Estética com clareza e precisão.
August 17, 2015
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Grande maioria das pessoas já teve, no entanto, algumas delas confunde a foliculite com outras inflamações e outras têm e não sabem. Você conhece a foliculite e suas principais características? Conheça agora mais sobre esse mal comum. E descubra também como identificar, prevenir e tratar.
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A foliculite, mais conhecida como pelo encravado, é uma infecção dos folículos pilosos causadas por bactérias do tipo estafilococos.
Quando os pelos estão nascendo no folículo, alguns fios não conseguem sair para a superfície da derme como deveriam. As bactérias encontram no lugar de saída desse fio um local propício para se alojar, dando início a uma inflamação.
A depilação ou raspagem dos pelos favorecem a formação do pelo encravado por causar dano ao folículo piloso e altera a saída dos fios. E excesso de suor ou umidade proveem alimento e ambiente ideal para o crescimento das bactérias.
É uma inflamação bastante comum e sem maiores consequências na maioria dos casos. Entretanto, infecções graves podem ocasionar cicatrizes e perda permanente de áreas dos cabelos.
Sim. A foliculite surge em qualquer local do corpo onde existam pelos, sendo a barba a área mais frequente nos homens e a virilha o local mais comum entre as mulheres. Evidentemente pela constante abrasão desses locais.
A aparência da foliculite pode causar confusão. Porque é bastante semelhante a pequenas espinhas avermelhadas com núcleo amarelado ou não.
Contudo, é fácil diferenciar entre os dois através da localização. A foliculite é mais comum nas coxas, nádegas, braços, costas, barba e nuca. A espinha ocorre com maior frequência no colo, tronco e rosto.
Existem duas complicações principais. A chamada Foliculite decalvante, que causa a atrofia do folículo piloso formando áreas de alopecia na cabeça. E a conhecida como Foliculite queloideana da nuca, que causa lesões na região da nuca que acabam formando cicatrizes com queloides. Essa última é mais comum entre os homens de pele negra.
Para prevenir é recomendado fazer esfoliações suaves na pele com cremes esfoliantes ou buchas vegetais uma vez por semana. Isso ajuda a retirar as células mortas e afinar a pele, reduzindo assim a ocorrência de foliculite. Mas nunca esfolie a pele após depilações ou raspagem.
Alguns peelings ajudam a amenizar, mas para resolver o problema uma das melhores opções do mercado é depilação definitiva. Nesse tipo de depilação pode-se optar por vários lasers. Os mais usados são o LD (laser de diodo) e a LIP (luz intensa pulsada). Ambos indicados para todos os tons de pele, inclusive para peles negras e morenas. O tratamento é diretamente na raiz do fio sem qualquer dano a pele e, na maioria dos casos, o resultado é de 40% de redução dos pelos a primeira sessão. E de seis a oito sessões se consegue o resultado de 75 a 100%.
Você já teve ou tem foliculite? Conte o que achou deste artigo através dos comentários!
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