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Crise na Rede Maislaser: calote com ex-sócio levanta novo alerta sobre instabilidade da franquia

A franquia Maislaser, que leva o nome da empresária e ex-modelo Ana Hickmann, atravessa um momento conturbado que levanta questões sobre a segurança de investir nesse empreendimento. Sob os holofotes não apenas por problemas financeiros, mas também por conflitos familiares e disputas judiciais, a marca enfrenta uma crise que afeta franqueados em todo o Brasil. […]

A franquia Maislaser, que leva o nome da empresária e ex-modelo Ana Hickmann, atravessa um momento conturbado que levanta questões sobre a segurança de investir nesse empreendimento. Sob os holofotes não apenas por problemas financeiros, mas também por conflitos familiares e disputas judiciais, a marca enfrenta uma crise que afeta franqueados em todo o Brasil.

Polêmicas financeiras e gestão conturbada

No último ano, a rede Maislaser tem sido alvo de diversas acusações de franqueados e antigos sócios, que relatam prejuízos milionários e falta de suporte por parte da franqueadora. Gustavo Correa, ex-cunhado de Ana Hickmann e antigo sócio, denunciou publicamente o que chamou de “calote” por parte da empresária.

Em postagem nas redes sociais e áudios enviados ao jornalista Ricardo Feltrin, Gustavo afirmou que há mais de um ano não recebe os lucros aos quais teria direito, além de ter sido impedido de acessar as empresas das quais era considerado sócio.

Crise na Rede Maislaser: calote com ex-sócio levanta novo alerta sobre instabilidade da franquia
Divulgação: Negócios Brasil.

As reclamações de Gustavo Correa se somam a relatos de franqueados que também se dizem prejudicados pela gestão da Maislaser. Investidores apontam abandono por parte da rede, que teria indicado pontos comerciais inadequados para as franquias, além de prometer retornos financeiros irreais. Um exemplo emblemático é o de Keylla, franqueada de Betim (MG), que afirma ter sido iludida por projeções de faturamento de R$ 1,2 milhão anuais. Em apenas quatro meses, ela e o marido enfrentaram dificuldades financeiras que os levaram a encerrar a franquia, acumulando dívidas.

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Impacto generalizado nos franqueados da Rede Maislaser

A crise na Rede Maislaser não é um problema isolado. Em diversos estados do Brasil, unidades têm fechado as portas, deixando franqueados desamparados e clientes insatisfeitos. A falta de transparência e suporte por parte da rede coloca em risco não apenas os franqueados, mas também centenas de funcionários e fornecedores que dependem dessas clínicas para sobreviver.

De acordo com o portal Metrópoles, a gestão da Rede Maislaser lançou uma estratégia de “combo”, oferecendo o Instituto Ana Hickmann como brinde para quem adquirisse uma unidade da franquia. A tentativa de mitigar os prejuízos financeiros falhou, resultando no fechamento de ainda mais unidades em 2023. Além disso, relatos de processos judiciais por parte de franqueados descontentes são cada vez mais frequentes, contribuindo para a desvalorização da marca.

Conflitos pessoais e impacto nos negócios

A exposição pública do fim do casamento de Ana Hickmann com Alexandre Correa também agrava a situação. Acusações de ambas as partes sobre gestão financeira e questões patrimoniais colocaram o nome da empresária sob uma luz negativa. Além das disputas familiares, há a acusação de irregularidades em documentos financeiros e administrativos, incluindo assinaturas alegadamente falsificadas. Segundo Ricardo Feltrin, a falta de transparência na apresentação de provas e documentos é um fator que contribui para a desconfiança generalizada em relação à gestão de Ana Hickmann.

Divulgação: Negócios Brasil

Outro ponto que merece destaque é a criação de novas empresas pela empresária, como a Yellow, que foi mencionada por Gustavo Correa. Ele afirma que tais iniciativas parecem um “escárnio” diante da crise enfrentada pela Maislaser e de suas próprias tentativas de recuperar valores investidos. A situação sugere uma falta de prioridade em resolver as pendências financeiras existentes, prejudicando ainda mais a reputação da marca.

Alerta aos investidores

Para quem considera investir no setor de saúde e estética, o caso da Maislaser serve como um alerta. Apesar do potencial de crescimento do mercado de depilação a laser, que movimentou R$ 55,6 bilhões em 2023, é fundamental avaliar criteriosamente a gestão e a confiabilidade das franquias. Empresas lideradas por figuras públicas, como Ana Hickmann, podem atrair investidores inicialmente pela notoriedade de seus nomes, mas também carregam riscos associados à falta de experiência técnica e a problemas de gestão.

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De acordo com levantamentos recentes, a Rede Maislaser alega ter mais de 250 clínicas espalhadas pelo Brasil. Contudo, o fechamento de unidades e a insatisfação dos franqueados são sinais claros de que o modelo de negócios enfrenta desafios sérios. Para potenciais investidores, é essencial realizar uma due diligence completa, investigando a saúde financeira da franquia, o suporte oferecido pela franqueadora e a reputação da marca no mercado.

Em um cenário de incertezas, fica a lição de que, além de promessas de retorno financeiro, é imprescindível considerar a solidez e a transparência da gestão antes de investir dinheiro em qualquer empreendimento.

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