“Dentro da Biomedicina, essa é uma área que tem mais retorno financeiro. E ainda tem muito espaço para crescer”. Esse é o pensamento da biomédica esteta Jéssica Aboud da Costa. Só que a história dela nem sempre foi de sucesso. “É preciso ter tempo e paciência”. Além do diploma de pós-graduação.
Hoje, o resultado dela é incrível. Deixou o próprio negócio de lado para ter parcerias. Foi na contramão do mercado. “Foi o que deu certo para mim”. Dessa forma, possui 5 empregos, dá aulas e está perto de realizar mais um objetivo: se tornar uma grande referência na estética.
O que você vai encontrar nesse texto
Esse tópico é um resumo do que virá a seguir. A convite de uma amiga, a biomédica foi em um simpósio da Dra. Ana Carolina Puga. Assim, conheceu a Biomedicina Estética. E isso mudou por completo a carreira dela.
E no começo, como muita gente, ela até pensou em desistir. “A área da estética é encantadora. E ela pode ser muito mais aprofundada do que parece. Porém, não é fácil. No início, eu ganhava pouco. Captar os pacientes e divulgar o próprio trabalho é uma parte complicada. Até pensei em desistir algumas vezes”.
Só que com dedicação, esforço e muita vontade, ela chegou ao sucesso. “Eu persisti. E valeu a pena. Hoje, posso dizer que eu tenho estabilidade financeira. Não é do dia para a noite. Mas, dá certo”.
Se você conhecer todos os detalhes dessa caminhada – entre a graduação e o sucesso – na vida da Jéssica Aboud da Costa, continue lendo.
O caminho para a Estética
A Jéssica hoje é graduada em Biomedicina pela UFF (Universidade Federal Fluminense), no Rio de Janeiro. O problema é que o seu curso de faculdade só possuía duas habilitações: análises clínicas e pesquisas. E ela não queria nenhuma dessas áreas.
“Eu até gostava muito de perícia criminal, estagiei nesta área. Porém, esse não poderia ser o meu Plano A porque o concurso público não tem edital aberto sempre”.
Nesse momento, aconteceu algo que mudaria a vida da biomédica. “Foi quando uma amiga me chamou para um Simpósio que teria na faculdade dela. E a ideia era conhecer outras habilitações, inclusive, a Estética“. O que ela não poderia esperar é que daria o primeiro passo para o diploma de pós-graduação.
“Foi em uma das palestras desse Simpósio que eu conheci a Dra. Ana Carolina Puga. E fiquei encantada em ver como a gente podia atuar nessa nova área. Foi nesse exato momento que eu decidi o que queria fazer da minha vida”.
Depois desse dia, a Jéssica começou a pesquisar sobre a área cada vez mais. “Mas, não encontrei nenhuma Pós-Graduação em Estética aqui no Rio de Janeiro. Eu optei por ir para São Paulo porque tenho família lá”.
Foi assim, logo após terminar o curso de graduação, que a biomédica entrou na Turma de Biomedicina Estética em São Paulo (SP).
O diploma de Pós-Graduação em Estética
No caso da Jéssica, a experiência da Pós-Graduação em Estética em São Paulo foi muito positiva. Primeiro porque ela teve contato com pessoas de outros estados. Depois porque ela adquiriu muito conhecimento. “Eu tinha zero experiência em estética”.
Com as aulas dadas pela Dra. Ana Carolina Puga e outros profissionais capacitados, a biomédica passou a ser bem-vista no mercado (e isso não havia acontecido antes, como veremos no próximo tópico).
O fato é que agora ela era uma Biomédica Esteta, isto é, uma Biomédica Pós-Graduada em Estética e poderia atuar com muito mais segurança. O que prova a importância do diploma de pós-graduação. “Depois que consegui entrar no mercado e com a prática, tudo ficou mais fácil. Eu precisei até recusar alguns convites”, ela comentou.
Os benefícios da Especialização em Estética
Se em um primeiro momento a Jéssica via a Pós-Graduação como necessidade para se especializar em uma área e exercer o seu trabalho, mais tarde ela notaria outros benefícios do diploma de pós-graduação. “A Pós gera uma autoridade perante o paciente”.
E ela comenta isso de modo muito sincero. “Eu sempre aparentei ser mais nova do que realmente sou. Então, quando me formei eu sofri um pouco de preconceito no mercado. Só que era só eu dizer que tinha uma Pós que as pessoas me olhavam diferente”.
O trabalho da biomédica no mercado da Estética
Da graduação até as primeiras experiências em clínicas, a Jéssica hoje atua em um formato fora do comum. “Eu não tenho o meu próprio espaço. Cheguei a ter, mas não deu certo. Por isso, hoje eu prefiro trabalhar com parcerias. Assim, eu acumulo 5 trabalhos diferentes”.
Dessa forma, ela conseguiu ter uma consistência na agenda de trabalho. Mais do que ter consistência, ela consegue tempo para dar aulas em algumas oportunidades. “Eu tenho projeto pessoal de cursos em estética, onde dou algumas aulas”.
Essa flexibilidade da Jéssica, como ela mesmo diz, vem do fato de ter se dedicado a ser uma profissional completa, aprendendo e praticando várias técnicas e especialidades. “Eu sempre fui aberta a aprender tudo. Eu fazia tudo. E comecei a crescer a partir disso”.
Atualmente, com o sucesso na carreira, ela tem a possibilidade de focar mais naquilo que mais gosta. Por exemplo, os invasivos, entre outros.
Os formatos de trabalho para biomédicos
O Guilherme Charneski é outro biomédico que ministra cursos de procedimentos estéticos. Enquanto que o Lucas Lima é um biomédico focado em pesquisa, que recentemente publicou um artigo na revista internacional Heliyon Journal Cell Press.
A Carla Camargo também tem uma história que desafia o mercado de trabalho tradicional. Ela foi chamada de louca porque largou o trabalho de 10 anos com carteira assinada para investir na carreira de biomédica esteta. E o resultado impressionou todo mundo.
O caminho para o futuro
A biomédica conta que sempre busca formas de se atualizar no mercado e o diploma de pós-graduação foi uma das melhores estratégias. “Porque o mundo da estética tem uma novidade a cada momento. Os próprios pacientes estão sempre muito antenados com os lançamentos e as tendências”.
Dessa forma, o que ela visa é permanecer com as parcerias, que deu muito certo. Em paralelo, ela quer se tornar ainda mais reconhecida no Mercado da Estética, especialmente, com os cursos. “Eu gosto muito de dar aulas”.
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