A pesquisadora Dra. Amanda Lameck Pinho, pós-graduanda de biomedicina estética pelo Nepuga (Núcleo de Estudos Dra. Ana Carolina Puga), fez uma revisão sobre o uso da toxina botulínica em tratamentos estéticos e apurou resultados muito satisfatórios sobre o uso da substância para o combate do envelhecimento.
O trabalho foi desenvolvido para o curso de Pós-graduação de Biomedicina Estética de Curitiba e ganhou nota 10 do Nepuga.
Livrar-se das marcas deixadas pelo tempo é um dos motivos que mais atrai pacientes às clínicas de estética. Entretanto, por ser um processo complexo que envolve vários fatores intrínsecos e extrínsecos, é necessário um amplo conhecimento das alterações faciais para atenuar os sinais da idade.
De acordo com a pesquisa, nesse contexto a toxina botulínica é um dos procedimentos mais realizados devido a sua segurança, por apresentar resultados satisfatórios na maioria dos casos.
Um estudo de Carruthers analisou a segurança e eficácia das aplicações de toxina botulínica A nos músculos prócero e corrugador (área da testa) com 2 a 3 aplicações a cada 4 meses. A amostra continha 537 pacientes e 132 controles.
Os resultados encontrados foram 74 % de eficácia com 7 dias de aplicação, 80% com 30 dias e 39% de manutenção do efeito ainda após 4 meses. 258 pacientes foram ainda testados para anticorpos antitoxina botulínica e 159 obtiveram resultados negativos, mostrando ótimo padrão de segurança e baixo índice de efeitos colaterais não relacionados diretamente a toxina.
A pesquisa apontou ainda que a toxina botulínica é considerada segura, com poucas complicações e efeitos colaterais. Não existem relatos na literatura de ocorrência de efeitos adversos letais, tendo sido seguidas as regras de preparação.
Outro estudo contou com 110 pacientes que receberam toxina botulínica no terço superior da face. Os resultados foram excelentes, muito bons e em 87,4 % dos pacientes num período de 3 a 6 meses. Determinados pacientes passaram por uma eletromiografia antes e depois do tratamento com toxina botulínica para demonstrar a denervação das unidades motoras funcionais nos músculos que receberam a toxina e sua posterior recuperação entre 4 a 6 meses. A conclusão dos autores foi que o tratamento é seguro e bem tolerado pelos pacientes, com durabilidade satisfatória.
“A toxina botulínica ainda é um dos tratamentos estéticos e clínicos mais versáteis e seguros. Os resultados podem ser vistos em pouco tempo e tem considerável duração, o que satisfaz tanto profissional quanto paciente, fazendo deste um dos tratamentos mais populares das clínicas de estética. É imprescindível que o profissional de estética tenha conhecimento sobre como ocorre o processo de envelhecimento, como se classificam as rugas e quais são as alterações faciais decorrentes deste processo para poder escolher o melhor tratamento em cada caso, pois nem sempre a toxina botulínica poderá trazer os resultados esperados pelo paciente. Não menos importante, o profissional deve entender como se dá o mecanismo de ação da toxina botulínica no organismo humano, a fim de realizar uma seleção de pacientes mais segura. Dessa forma, o profissional saberá quais doenças e/ou medicações não podem ser associadas ao tratamento com toxina botulínica, e em quais casos o resultado pode ser mais satisfatório. Além disso, o conhecimento sobre as técnicas de diluição, anatomia da face para realizar as marcações dos pontos de injeção, uma correta avaliação e fatores de segurança são essenciais para uma aplicação correta e com poucas chances de efeitos adversos”.
Para ter acesso à pesquisa da Dra. Amanda na íntegra basta clicar aqui e baixar o conteúdo.
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