Biomédica Esteta do Pará conta que está feliz e vai montar a própria clínica
A Lilia Coutinho é uma biomédica esteta do Pará, mais especificamente de Redenção. Ela fez a graduação em Biomedicina na Fesar (Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida). Mas, tomou uma das decisões mais importantes da sua vida quando decidiu ir para Goiânia, Goiás. E se tornou biomédica esteta.
“O meu interesse pela estética veio através de uma palestra que nós tivemos em um evento organizado pela faculdade. Eu percebi que teria mais flexibilidade de tempo para a minha família e outras coisas importantes da minha vida”.
Logo que saiu da graduação, ela entrou na especialização. E os detalhes da história toda você conhece nas próximas linhas. “Eu comecei a graduação casada e com uma filha, o que torna tudo ainda mais desafiador”. Leia!
Índice
A escolha da estética como especialização
Ainda na faculdade, a biomédica esteta fez alguns estágios em laboratórios. “Mas, eu notei que não era o que eu buscava. Além disso, o salário era muito baixo para quem era recém-formado. Por isso, busquei uma especialização”.
Hoje, ela sabe que tem muito o que aprender e estudar. No entanto, se sente satisfeita e valorizada no que faz. “Trabalhar com algo que aumenta a autoestima das pessoas é muito mais que uma questão estética do corpo. É também a estética da alma. É altruísmo”.
Em outras matérias, já vimos que a rotina clínica em hospitais e UBS (Unidades Básicas de Saúde) é bastante estressante. Os plantões e trabalho excessivo faz com que os profissionais da saúde tenham que abrir mão… Da família, do tempo e da qualidade de vida.
A Lilia não queria isso para a vida dela. E notou isso bem no comecinho da carreira. “Hoje, colho os frutos dessa escolha. Estou feliz com minha renda e o melhor de tudo é que faço os meus horários”.
O curso de pós-graduação em Biomedicina Estética
Na pós-graduação, Lilia conheceu a Dra. Ana Carolina Puga. “Pude também ser aluna do Dra. Fernanda Viaro, Dr. Jonas Maragom e Dra. Mônica Dalmasio. Tenho admiração eterna por esses quatro professores”.
Só que como veio do Pará, ela tinha medo de enfrentar os desafios de entrar na primeira turma de um curso de especialização como esse. “A minha expectativa era fazer uma pós onde poderíamos aprender como ser profissionais melhores. O resultado final foi incrível”.
“Eu aprendi que essa área depende muito de cada aluno. Na pós, a gente aprende toda a teoria e a base. Mas, depois devemos buscar as especialidades através das nossas habilidades, gostos e objetivos”.
“Cada profissional se identifica com algo. Nós temos as nossas próprias identificações. Hoje, eu atuo com estética facial, corporal, capilar e ozonioterapia. Mas, o que eu amo fazer é PEIM (microvasos), botox, microagulhamento e intradermoterapia”.
O dia a dia de trabalho na estética
A biomédica esteta diz que hoje possui o próprio consultório de estética. Ele fica anexo à casa dela. Só que o que ela mais vê como vantajoso é o horário de trabalho, que é totalmente flexível. “Geralmente, eu começo a atender no período da tarde”.
E explica que quando é necessário, ela consegue fazer alterações na rotina de trabalho. “Eu também atendo de manhã às vezes. Ou no período noturno para quem não consegue vir em outros períodos”.
A possibilidade de replanejamento não indica que ela trabalhe mais. “Eu nunca trabalho longos períodos. Eu cobro o valor que eu acho que faz jus ao meu trabalho. Ou seja, não me canso durante o dia a dia e ainda valorizo o que eu faço”.
Na prática, quer saber o que isso significa? Ela dá um exemplo. “Se eu atender 3 pessoas por dia e no final do mês chegar na minha meta, tudo bem. Eu não dispenso pacientes. Só que me organizo muito bem para ter uma agenda leve e não sobrecarregada”.
Qual será o futuro da biomédica esteta do Pará
Hoje em dia, ela trabalha no próprio consultório. No entanto, tem um plano: montar a própria clínica. “Do jeito que quero”. Ao mesmo tempo, ela também quer investir cada vez mais na carreira focada na estética, como na harmonização.
“As minhas projeções para o futuro são: crescimento da minha clínica, novos cursos de atualização e até mesmo um doutorado”.
E para quem está pensando em investir nessa carreira, ela diz:
“Eu recomendo essa área da estética para outros profissionais da saúde. No entanto, não apenas para quem pensa em retorno financeiro. Mas, sobretudo na responsabilidade de cada procedimento, no amor pelas pessoas e na ética, como em qualquer outra área”.
A biomédica esteta lembra que desde quando começou o curso da pós ela conseguiu ver o custo-benefício desse tipo de especialização. “Comecei a fazer limpeza de pele e isso já me ajudava nas parcelas da pós. Os demais procedimentos fiz depois da habilitação do Conselho”.
Conheça também a história dessa biomédica esteta que trabalha de forma autônoma e hoje tem uma renda que é 10 vezes maior do que no início da carreira.
Deixe um comentário