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Radiofrequência: o que você precisa saber sobre o procedimento antes de implantar em sua clínica

Como Biomédico Esteta, é importante que você esteja sempre por dentro dos procedimentos que surgem e fazem a cabeça dos pacientes. Assim, fica mais fácil implantar novos procedimentos em sua clínica ou consultório e manter a demanda dos pacientes.  O procedimento conhecido como radiofrequência é um tratamento que estimula a pele a produzir novas fibras […]
Radiofrequência
Tasnim Khaled
25 janeiro, 2022

Como Biomédico Esteta, é importante que você esteja sempre por dentro dos procedimentos que surgem e fazem a cabeça dos pacientes. Assim, fica mais fácil implantar novos procedimentos em sua clínica ou consultório e manter a demanda dos pacientes. 

O procedimento conhecido como radiofrequência é um tratamento que estimula a pele a produzir novas fibras de colágeno por meio de uma fonte de calor. O resultado é a melhora na qualidade e elasticidade da pele, a diminuição de rugas e linhas de expressão e mais hidratação e firmeza ao rosto. 

Além do mais, o tratamento ajuda no combate à flacidez do rosto, pois aumenta a circulação sanguínea e mantém a pele oxigenada, firme e rejuvenescida. Tudo isso de forma segura, duradoura e sem causar dor. 

Para que serve o tratamento?

A radiofrequência é uma das principais recomendações para combater os principais sinais de envelhecimento facial, como a flacidez da pele que traz um aspecto de cansaço e pode até mesmo mudar o contorno facial. 

Também atua nas áreas ao redor dos olhos, da testa e do sulco nasolabial, onde as rugas e linhas de expressão são mais proeminentes; atenua a aparência de cicatrizes causadas pela acne; e as papadas no queixo que dão a sensação de queixo duplo.

Mas não pense que a radiofrequência é só para a região facial. Na verdade, o tratamento pode ser realizado no corpo também para combater a celulite e a gordura localizada que se encontra no culote e na barriga. 

Quem pode fazer? 

Você pode realizar o procedimento de radiofrequência em qualquer adulto saudável e com a pele sem feridas ou infecções pode realizar o procedimento a fim de eliminar as primeiras rugas de expressão até as rugas mais profundas (aquelas que não desaparecem quando a pele é esticada). Em alguns casos, também é possível realizar em pacientes mais novos que tenham cicatrizes provenientes de acne severa. 

Quem não pode fazer?

Não se esqueça: a radiofrequência facial não é recomendada para pacientes que tenham problemas de coagulação, síndrome de Cushing, diabetes ou que tenham tomado isotretinoína para o tratamento de acne nos últimos dois meses. 

Além disso, não é recomendado em casos de: uso de prótese metálica nos ossos do rosto; obturação metálica no dente; gravidez; uso de marcapasso; tatuagem no rosto; ferida ou infecção no rosto; maquiagem definitiva; febre; doenças autoimunes; ou a presença de alguma alteração da sensibilidade no rosto. Nesses casos, é possível que o tratamento acabe piorando o quadro do paciente.

Como o procedimento de radiofrequência é feito? 

Preparação

Como o tratamento não causa dor, não é necessária a aplicação de anestesia. Contudo, antes de realizar o procedimento, explique aos seus pacientes que eles não devem ingerir bebidas alcoólicas pelo menos dois dias antes do dia da sessão e preparar a pele com hidratante facial pelo período de quatro a seis semanas. No dia da sessão é importante que o paciente não se depile ou se barbeie e não use loções ou cremes para o rosto ou maquiagem. 

O equipamento de radiofrequência emite ondas eletromagnéticas que passam pelas camadas da pele e chegam até a camada de gordura que estão localizadas entre a pele e o músculo, de modo a aumentar a temperatura local, o que aumenta a circulação sanguínea, a oxigenação dos tecidos e estimula a formação de fibras de colágeno, que dão firmeza e sustentação à pele do rosto. 

Os resultados podem ser observados após dois ou três dias após a primeira sessão de tratamento e continuam a aparecer progressivamente. Isto acontece porque as ondas eletromagnéticas fazem com que as fibras de colágeno já existentes se contraiam o que dá mais firmeza à pele e estimula a formação de novas fibras de colágeno o que mantém o rosto rejuvenescido e sem rugas. 

Comumente, são indicadas três sessões realizadas no intervalo de 15 a 30 dias, para que só então você consiga analisar como a pele de seu paciente reagiu ao tratamento e, em casos de rugas mais profundas, quantas outras sessões serão necessárias. 

Quando o resultado esperado é atingido, você pode espaçar o intervalo entre as sessões a cada três ou quatro meses como forma de manutenção. 

Pós-tratamento

Recomende ao seu paciente que use protetor solar e tome aproximadamente dois litros de água por dia após as sessões para manter a pele hidratada. Além disso, ele deve manter os cuidados diários com a pele. 

Quais os riscos? 

Como o rosto é uma das áreas corporais com maior possibilidade de ocorrer queimaduras, por conta da proximidade entre as extremidades ósseas, o equipamento deve deslizar na pele em movimentos circulares e de forma rápida. 

Verifique frequentemente a temperatura para que não ultrapasse 41° celsius, para que não queime a pele dos seus pacientes. Caso ocorra alguma queimadura, o paciente deverá tratar o local com pomadas específicas e só poderá retomar a radiofrequência quando a pele estiver renovada e curada. 

Você pretende adicionar o tratamento ao seu catálogo de procedimentos? Já realiza o procedimento? Conta aqui nos comentários! 

Tasnim Khaled
Editorial
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Escrito por Assessoria de Imprensa | Blog Biomedicina Estética

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